Todo mundo comete erros, certo? Mas e se lhe dissermos que não há erros? Como isso é possível?
Bem-vindo ao mundo de Bashar, onde não há erros, apenas reviravoltas inesperadas. Segundo Bashar, qualquer coisa que aconteça não pode ser definida como um “erro” negativo. Em vez disso, ele acredita que mesmo que algo aparentemente inocente ou algo que nunca vimos antes aconteça, sempre o definimos como uma “reviravolta inesperada” / “desafio”.
Mas o que exatamente isso significa? Como podemos aplicar essa filosofia em nossas vidas cotidianas?
Abaixo, exploramos como definir nossos “erros” como “reviravoltas inesperadas” pode nos ajudar a crescer e nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos.
Não Existe Certo ou Errado
De acordo com Bashar, não há certo ou errado na vida. Cada experiência que temos é única e nos ensina algo novo. Em vez de se concentrar no que fizemos de errado, devemos nos concentrar em como podemos aprender e crescer com cada experiência.
Ao invés de rotular nossas ações como “certas” ou “erradas”, podemos pensar nelas como oportunidades de aprendizado e crescimento. Isso não apenas nos permite ser mais compassivos conosco mesmos, mas também nos ajuda a nos tornarmos mais abertos e receptivos às experiências que a vida nos oferece.
Mudando a nossa perspectiva
Ao mudarmos nossa perspectiva de “erros” para “reviravoltas inesperadas”, podemos começar a ver a vida de uma maneira diferente. Em vez de se concentrar nos resultados negativos, podemos começar a ver cada situação como uma oportunidade para aprender algo novo.
Essa mudança de perspectiva nos permite ser mais criativos e explorar novos caminhos em vez de ficarmos presos nas nossas antigas crenças e medos. Também nos ajuda a sermos mais corajosos e a lidar com a incerteza que muitas vezes vem com as reviravoltas inesperadas da vida.
Desenvolvendo Resiliência
Ao definirmos nossos “erros” como “reviravoltas inesperadas”, podemos desenvolver resiliência emocional. Em vez de desanimarmos quando as coisas não saem como planejado, podemos usar cada situação como uma oportunidade para nos fortalecermos.
Ao aprender a nos adaptar às mudanças e a encontrar soluções criativas para os desafios que a vida nos apresenta, podemos nos tornar mais resistentes e confiantes. Isso não apenas nos ajuda a lidar com situações difíceis, mas também nos permite aproveitar as reviravoltas inesperadas da vida como oportunidades para crescer e evoluir.
Conclusão
Ao definirmos nossos “erros” como “reviravoltas inesperadas”, podemos transformar nossas experiências negativas em oportunidades de crescimento e aprendizado. Essa mudança de perspectiva nos ajuda a ser mais compassivos conosco mesmos, a nos tornarmos mais corajosos e criativos, e a desenvolver resiliência emocional.
Além disso, essa abordagem nos permite ser mais abertos e receptivos às reviravoltas inesperadas da vida. Em vez de nos apegarmos a um plano rígido ou nos desesperarmos quando as coisas não saem como planejado, podemos estar dispostos a explorar novas possibilidades e a aprender com cada situação.
Porém, é importante lembrar que não estamos negando a realidade das dificuldades e desafios da vida. Em vez disso, estamos mudando a forma como lidamos com eles. Ao ver cada situação como uma reviravolta inesperada, podemos enfrentar os desafios com mais resiliência e determinação.
No final das contas, definir nossos “erros” como “reviravoltas inesperadas” é uma abordagem poderosa para a vida. Ela nos permite ser mais corajosos, criativos e resistentes diante das incertezas e desafios da vida. Além disso, nos ajuda a desenvolver uma mentalidade mais positiva e compassiva em relação a nós mesmos e aos outros.
Segue abaixo o diálogo onde Bashar compartilha essas ideias:
Apresentador: Qual é o seu “erro” mais recente?
Bashar: Talvez seja esta conversa com vocês! Não há esse tipo de “erro” que você mencionou. Qualquer coisa que aconteça, não a definimos como um “erro” negativo. Mesmo que seja algo aparentemente inocente ou algo que nunca vimos antes, sempre o definimos como uma “reviravolta inesperada”.
Apresentador: Então, quando você diz: “Meu dia está perfeito, o de vocês também!” Você quer dizer “você não cometeu nenhum erro”?
Bashar: Eu quero dizer que “não há erros”.
Apresentador: O que você quer dizer é que “você é perfeito, e não pode cometer erros”?
Bashar: Bem, se você quiser dizer isso, pode. Mas todos vocês também são assim. Apenas queremos lembrá-los: a qualquer momento, não importa o que aconteça com vocês, vocês são perfeitos.
E se você cometeu um suposto “erro”, mas mantém o estado de “você é perfeito”, você também pode experimentá-lo como uma reviravolta inesperada cheia de desafios, curiosidade e emoção, e isso lhe trará informações que você não imaginava que pudesse obter.
Apresentador: Então, o que exatamente é um “erro”? É como…
Bashar: Eu acabei de dizer a você! Mas, se seguir sua interpretação, é um “erro” com conotação negativa, é fazer algo que você não esperava e depois julgar-se negativamente por isso, porque você acha que deveria ter feito outra coisa.
Apresentador: Sim! A diferença entre os dois é como a diferença entre “desafio” e “problema”.
Bashar: Exatamente.
Apresentador: Na verdade, não há “problemas”.
Bashar: Sim! A menos que você considere as coisas como “problemas”, você se criará “problemas”.
Apresentador: Ou você define algo como um “problema”.
Bashar: Certo! Então, quando você experimenta algo que é “problemático”, é uma experiência real, mas, em última análise, não há “problemas”. Os “problemas” não existem naturalmente, porque, em última análise, todas as coisas são neutras.
Apresentador: Ok! Se eu tiver um “problema”, mas o definir como “desafio”, ainda pode ser um “problema”?
Bashar: Não! Se você o definir como um “desafio”, não pode ser um “problema”, a menos que você ainda o defina como um “problema”. Ou você pode dizer: “Quando eu uso a palavra ‘desafio’, quero dizer ‘problema'”. Então, essa é outra definição de “desafio” para você, e isso fará você continuar experimentando “problemas”, porque você não acredita que os “problemas” são “desafios” positivos.
Apresentador: Entendi!
Bashar: Ok!