David Chalmers é um filósofo australiano que se destaca no estudo da mente e da consciência. Ele é conhecido por formular o “problema difícil da consciência”, que questiona como e por que as sensações subjetivas surgem de processos físicos no cérebro. Chalmers explorou ideias sobre como a consciência pode afetar a realidade física, sugerindo que propriedades mentais, ou qualia, podem ter um papel fundamental no universo.

Bernardo Kastrup é um filósofo que defende a visão do idealismo, segundo a qual a realidade é essencialmente mental. Kastrup argumenta que o universo é a manifestação de uma consciência cósmica e que todas as percepções de um mundo “físico” externo são construídas pela mente. Ele sugere que compreender a natureza da consciência é chave para entender a realidade em si.

Donald Hoffman é um cientista cognitivo que propõe a teoria da “interface do usuário”, segundo a qual nossas percepções do mundo são como ícones em uma tela de computador, servindo mais como uma interface do que como um retrato verdadeiro da realidade. Ele argumenta que a evolução moldou nossas percepções não para revelar a verdade sobre o mundo, mas para nos permitir sobreviver e reproduzir, sugerindo que a realidade subjacente é completamente diferente daquilo que nossos sentidos nos mostram.

Amit Goswami é um físico teórico que integra ciência e espiritualidade, propondo uma visão quântica da consciência. Ele defende que a consciência é a base de todo o ser e que a realidade física é uma possibilidade e probabilidade da consciência. Goswami usa princípios da mecânica quântica para explicar fenômenos paranormais e a natureza da realidade, sugerindo que a consciência é fundamental e cria a realidade material.

Rupert Sheldrake, biólogo e autor, propõe a teoria dos campos mórficos, sugerindo que há uma espécie de memória na natureza. Isso significa que semelhanças de forma e comportamento surgem não apenas por meio de forças físicas conhecidas, mas também através de padrões habituais de ressonância, influenciados pela consciência coletiva.

Ervin László, filósofo da ciência e teórico de sistemas, promove a teoria do campo akáshico, um conceito que sugere que todo o universo é interconectado por um campo informacional. Este campo seria a fonte da consciência que molda a realidade, oferecendo uma base científica para fenômenos como a telepatia e a sincronicidade.

Dean Radin, cientista e autor, explora a interface da consciência com o mundo físico. Seu trabalho em pesquisas parapsicológicas, incluindo a telepatia, precognição e influência da mente sobre a matéria, sugere que a consciência pode afetar diretamente a realidade física, indicando um entrelaçamento profundo entre mente e matéria.

Fritjof Capra, físico e teórico de sistemas, é conhecido por sua abordagem holística na interpretação da realidade, integrando conceitos da física moderna com a sabedoria espiritual. Ele sugere que a realidade emerge de uma rede de relações interconectadas, com a consciência sendo um elemento fundamental que não pode ser totalmente explicado pelas leis da física convencional.

Gregg Braden, autor e pesquisador, combina descobertas da ciência moderna com tradições antigas para explorar o papel da consciência na moldagem da realidade. Ele argumenta que a emoção humana tem o poder de influenciar o mundo físico, uma ideia que encontra ressonância tanto em tradições espirituais antigas quanto em experimentos de física quântica.

Lynne McTaggart, jornalista e autora, é conhecida por seu trabalho sobre o poder do pensamento e da intenção. Através de experimentos colaborativos globais, ela investiga como o pensamento coletivo pode ser utilizado para influenciar a realidade física, propondo que a consciência humana conectada pode ter efeitos tangíveis no mundo material.

Thomas Campbell, físico nuclear e autor, desenvolveu uma teoria chamada “My Big TOE” (Teoria de Tudo), que integra a física, a metafísica e a filosofia. Campbell propõe que a realidade é fundamentalmente digital e baseia-se na consciência. Segundo ele, o universo é um grande sistema de informação, uma simulação virtual gerada por uma consciência maior, que ele denomina “A Consciência Maior”. Neste modelo, cada indivíduo é uma parte dessa consciência, explorando e criando a realidade dentro de um vasto sistema de aprendizado. A teoria sugere que as leis da física são regras dentro dessa simulação, e que os fenômenos paranormais e a interconexão de todas as coisas podem ser explicados pela natureza fundamental da consciência como a base de tudo que existe.