Reprodução de memória celular

Tente um experimento simples. Os resultados serão autoexplicativos. Pense em um evento triste de sua vida. Sentimentos semelhantes logo se seguirão, e com eles memórias de outros episódios desagradáveis, unidos por associação. Cenas, odores, palavras, talvez meio esquecidas, de repente virão sobre você com um novo frescor.

Seus pensamentos ativarão os sentimentos apropriados. Sob sua consciência, no entanto, eles também acionarão as impressões de memória sempre presentes das células de estímulos recebidos quando esses eventos ocorreram. Há, até certo ponto, agora, uma reprodução da memória celular – e por parte de todo o corpo, o reconhecimento de seu estado naquele momento.

Se você perseguir esses pensamentos dolorosos persistentemente, estará reativando essa condição corporal. Pense em um dos eventos mais agradáveis ​​que já aconteceu com você e o inverso será verdadeiro, mas o processo é o mesmo. Desta vez, as memórias associadas são agradáveis ​​e o corpo muda de acordo.

Lembre-se, essas associações mentais são coisas vivas. São formações de energia reunidas em estruturas invisíveis, através de processos tão válidos e complicados quanto a organização de qualquer grupo de células. Comparando-os com células, eles são de duração mais curta, em geral, embora sob certas condições isso não se aplique. Mas seus pensamentos formam estruturas tão reais quanto as células. A composição deles é diferente porque nenhuma solidez está envolvida em seus termos.

Assim como as células vivas têm uma estrutura, reagem aos estímulos e se organizam de acordo com sua própria classificação, o mesmo acontece com os pensamentos. Os pensamentos prosperam na associação. Eles atraem magneticamente outros como eles mesmos e, como alguns estranhos animais microscópicos, repelem seus ‘inimigos’ ou outros pensamentos que ameaçam sua própria sobrevivência.

Usando esta analogia, sua vida mental e emocional forma uma estrutura composta por tais estruturas, e estas agem diretamente sobre as células de seu corpo físico.

Sessão 633, Página 130