Quebre o padrão automático de linguagem

Parte da realidade desconhecida, então, está escondida sob a linguagem e o padrão imposto de palavras habituais – então, como exercício, olhe ao redor do seu ambiente. Invente ‘palavras’ novas e diferentes para os objetos que você vê ao seu redor. Pegue qualquer objeto, por exemplo. Segure-o por alguns segundos, sinta sua textura, olhe para sua cor e dê-lhe espontaneamente um novo nome, proferindo os sons que vêm à sua mente. Veja como os sons trazem certos aspectos do objeto que você pode não ter notado antes.

A nova palavra se encaixará tanto quanto a antiga. Na verdade, pode se encaixar melhor. Faça isso com muitos objetos, seguindo o mesmo procedimento. Em vez disso, você pode dizer o nome de qualquer objeto de trás para frente. Dessa forma, você quebra até certo ponto o padrão automático de frases familiares, para que possa perceber a individualidade que está dentro de cada objeto.

Para entrar em contato direto com seus próprios sentimentos como eles são, de novo, às vezes, crie seus próprios sons espontâneos. Suas emoções muitas vezes não podem ser expressas claramente em termos de linguagem, e tal despadronização pode permitir que elas fluam livremente.

Sessão 726, Página 460